Uma volta… por Madureira, com Arlindo Cruz

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Há quem faça canções inspiradas em desilusões amorosas. Ou em paixões platônicas. Arlindo Cruz preferiu falar de um amor antigo, que já dura desde a infância. Quando escreveu e gravou o samba Meu Lugar, ele transformou em verso tudo o que sente por Madureira, bairro do subúrbio carioca onde deu seus primeiros acordes no cavaquinho. “Ainda moleque, foi lá que comecei a tocar. Em 1989 ganhei meu primeiro concurso no Império Serrano. Ali nasci como artista”, lembra o cantor e compositor de 54 anos, que hoje dá expediente no elenco fixo do Esquenta, dominical da TV Globo comandado por Regina Casé. Embora já tenha morado em Piedade, Abolição, Praça Seca, Cascadura e Recreio, onde vive hoje, curiosamente Arlindo nunca fixou residência no bairro que homenageou. Mas vive visitando o Parque Madureira, frequenta os ensaios da quadra da Portela e adora comer pastel no Mercadão. “Madureira, para mim, sempre foi a capital da Zona Norte. Era o lugar de criar samba, fazer compras, ver gente. E continua assim até hoje”, elogia ele, destacando as principais vocações da área, o segundo maior polo comercial do Rio e berço de sambas antológicos de duas das mais tradicionais escolas de samba cariocas.

“O Parque Madureira fez muita gente ir até lá e conhecer esse lugar especial da cidade.”

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Confira a matéria original em: Veja Rio

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